Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

sábado, 28 de abril de 2012

Paganismo - Princípios Básicos



Em todas as Eras tem havido mulheres e homens cujas almas têm sido profundamente tocadas pela Natureza, pessoas para as quais as Estrelas falam do seu gracioso silêncio, para as quais a Lua não é só um corpo celeste, para as quais as plantas e os densos bosques são como as catedrais da alma. Pessoas que amam e respeitam a Natureza, tirando partido dela sem a destruir, pessoas que acreditam que homens e mulheres têm os mesmos direitos e se respeitam. Estes são os Pagãos.
Paganismo é uma forma de vida e é uma religião que tem as suas raízes na pureza da infinita variedade da Natureza, venerando a Divindade Feminina e o seu sagrado Masculino em todos seus aspectos. Um ser humano não se concebe só por um ser, é preciso o lado feminino e o masculino para a criação, ninguém nasce do nada, por isso quem nasce com o sentido Pagão nasce amando naturalmente a Deusa e o Deus seu consorte.
Os Pagãos respeitam todas as pessoas e todas as formas de vida como parte de um Todo sagrado. Cada mulher e cada homem é para um Pagão, um lindo e único ser. As crianças são amadas e honradas. Os bosques, as florestas e as clareiras são o lar dos animais selvagens e das aves, que são tratadas com respeito e carinho.
O Paganismo acentua a experiência religiosa pessoal. Nós procuramos a união espiritual com a Divindade através da harmonização com as correntes da Natureza e pela exploração do nosso próprio interior. Os nossos Ritos ajudam-nos a harmonizar com os ciclos naturais das mudanças das estações e a compreende-los, por isso ocorrem nos Equinócios, Solstícios e nos Pináculos, e nas fases da Lua e do Sol.
Podem-se encontrar uma grande variedade de Tradições dentro do nosso largo espectro e isto reflecte a variedade da nossa experiência espiritual. Todo o Pagão é Politeísta por natureza; alguns veneram Deuses e Deusas, enquanto que outros concentram-se numa Força Vital, e outros ainda são devotos de um casal cósmico – Deusa e Deus.
Nós celebramos nossas Divindades, e acreditamos que cada pessoa deve encontrar o seu lar espiritual de acordo com os ditames da tranquila voz interior da sua própria alma. Também por esta razão nós respeitamos todas as religiões sinceras, e não profetizamos nem procuramos convertidos.
Das outras fés e da sociedade em geral, nós só pedimos tolerância.

Fonte: http://artavussociety.wordpress.com/old-path/principios-e-crencas/

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